segunda-feira, 1 de março de 2010

Parousia...

olho o horizonte e nada me ocorre...
Sinto a calma do correr continuo das aguas de um riacho imaginario...
Nao encontro palavras para definir a minha indifinição mental!
Tudo ao meu redor é singelamente pacifico. tudo ao meu redor!
o que me é intrínseco não é igual ao que me rodeia... Não é calmo nem pacifico, não é límpido nem singelo ou mesmo compreensivo.
sinto a brisa suave no meu corpo e uma lágrima a deslizar.
Não sei porque mas percorre me toda a face e morre nos meus lábios.
Talvez os meus pensamentos sejam fortemente fracos ou  porem algo me falte. quem sabe, sejas coisas supérfluas e fúteis
Talvez os meus pensamentos sejam como falar grego, imperceptíveis a quem não tem perfeito domínio do dialecto. Olho mais uma vez ao meu redor e vejo tudo... tudo menos o que quero ver!
algo não esta presente... não esta como dizem os gregos "parousia". Parousia é estar realmente presente de corpo e alma, é estar todo o meu ser, teu ou o ser de alguém concentrado num local... é tudo!
é olhar ao nosso redor e absorver a informação, percepcionar e visualizar o que nos é oculto. é respirar e sentir a respiração de alguém e saber que só respiro porque realmente mereço respirar.
mundo incompreendido ao qual as pessoas, esses seres com duas pernas, não valorizam.
Eu própria não valorizo... eu própria por momentos não tenho parousia. é provocado ou simplesmente um acto de inconsciência. sinto a alma fora de mim, distante, o meu pensamento corre com o riacho, o meu coração moído assemelha se aos grãos de areia que trilho... talvez ele também tenha sido trilhado...
 talvez me falhe a parousia para eu o ver como um todo... ou falta me ser holistica...

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